O Carcer Tullianum é a prisão mais antiga de Roma, por muitos séculos uma prisão de segurança máxima para os inimigos de Roma que aguardavam execução.
Também conhecida desde a Idade Média como Prisão Mamertina, é o local onde, segundo a tradição, os Apóstolos Pedro e Paulo viveram os seus últimos dias antes de serem martirizados.
PONTO DE ENCONTRO
Prisão Mamertina, Clivus Argentario
INFORMAÇÃO
É possível marcar a data e hora da visita. O site respeita os seguintes horários de funcionamento:
Acessibilidade: por questões logísticas, o local não é utilizável por pessoas com dificuldade de locomoção.
REDUÇÕES PRIMEIRO DOMINGO DO MÊS:
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e-mail: info@omniavaticanrome.org
A Prisão Mamertina é um lugar único que lembra a justiça implacável de Roma contra seus inimigos internos ou externos.
Quem entrou nesta prisão não saiu vivo.
Inimigos externos como Jugurtha, rei da Numídia, primeiro aliado e depois inimigo de Roma, e Vercingetorix, o rei dos gauleses derrotado por Júlio César, acabaram seus dias aqui.
Muitos romanos também perderam a vida aqui, como os seguidores de Catilina, o homem que, por volta de meados do século I aC.tentou subverter, sem sucesso, a República Romana e em particular o poder da oligarquia senatorial.
Mas este é também o lugar onde a tradição cristã lembra os últimos dias dos santos Pedro e Paulo e muitos outros mártires cristãos, considerados por sua fé como inimigos da ordem romana.
Uma visita ao Tullianum é sem dúvida uma experiência imperdível.
OcultarO local consiste em dois andares sobrepostos construídos nas encostas ao sul do Monte Capitolino, perto do Fórum Romano.
O nível mais profundo, chamado Tullianum, é o mais antigo. Ela remonta, de fato, ao século VII. BC, e foi construído perto do Capitólio.
Segundo os arqueólogos, o andar superior, denominado Carcer, foi construído um século depois (no século VI), mas foi reformado várias vezes no período republicano e no início do império, quando foi construída uma grande fachada de travertino que tornava o lugar bem visível aos olhos da cidade.
A posição desta prisão era estratégica: situada ao pé do Campidoglio e em frente ao Fórum, centro da vida pública, era um claro símbolo de advertência da justiça implacável de Roma contra os seus inimigos.
Muitas figuras históricas foram aprisionadas aqui e perderam a vida por estrangulamento ou decapitação: basta lembrar Jugurta, rei da Numídia em 104 aC e Vercingetorix, rei dos gauleses em 46 aC.
Muitos historiadores romanos falam do horror que este lugar despertou e do terrível sofrimento e humilhação infligido àqueles que o destino trouxe para cá.
OcultarNos Atos dos Bem-Aventurados Apóstolos Pedro e Paulo é dito que, levados a julgamento perante Nero, foram colocados na prisão aguardando a sentença. Devido à sua condição de indiscutíveis figuras carismáticas das comunidades cristãs de Roma, a tradição diz que foram levados para esta prisão. Durante sua estada na prisão, os Apóstolos conseguiram converter seus carcereiros Processo e Martiniano e outros companheiros de prisão. Os dois apóstolos milagrosamente fizeram brotar uma poça de água e os batizaram.
A partir deste lugar começou o seu caminho rumo ao martírio: Pedro em direção ao Circo de Nero, na zona da colina do Vaticano, e Paulo, em direção a Aquae Salviae, na Via Laurentina.
Quando a prisão perdeu a função de prisão, tornou-se um lugar de fé: ambas as salas foram convertidas em capelas e a devoção aos Apóstolos começou. Os estudiosos falam da transformação da prisão em igreja (com o nome de San Pietro na prisão) no século IV a mando do Papa Silvestre I.
De outros documentos históricos, emerge como o Papa Paulo I (757-767) tinha uma igreja dedicada aos SS. Pedro e Paulo na via Sacra.
Um fragmento de fresco representando a mão abençoada de Deus ladeado pela figura de um santo, ainda hoje visível em uma parede do Tullianum, data do século VIII.
A transformação em local de culto permitiu que a Prisão Mamertina (tal como o Panteão) se mantivesse intacta ao longo dos séculos, sem sofrer a degradação sofrida por outros monumentos romanos.
No século XVI, uma nova igreja dedicada a S. José e uma capela dedicada ao S.mo Crocifixo foram construídas sobre a prisão que hoje permite aos fiéis fazer uma pausa em oração.
OcultarA transformação em local de culto permitiu que a Prisão Mamertina (tal como o Panteão) se mantivesse intacta ao longo dos séculos, sem sofrer a degradação sofrida por outros monumentos romanos.
No século XVI, uma nova igreja foi construída sobre a prisão dedicada a S. José e uma capela dedicada ao Santo Crucifixo, mesmo ao lado da prisão, que hoje permite aos fiéis fazer uma pausa em oração.